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Felicidade hoje


Lendo o livro “Waking Up: A Guide to Spirituality Without Religion”, do Sam Harris (em português, o título é “Despertar: um guia para a espiritualidade sem religião”), me chamou a atenção uma passagem em que ele coloca o seguinte: todos os nossos objetivos e metas têm por trás a promessa de que, se forem alcançados, finalmente teremos a oportunidade de relaxar e viver nossa vida no presente. Ou seja, só então teremos as condições ideais para nos tornarmos mais felizes. Como o autor mesmo coloca, estamos buscando razões e meios no futuro para tornarmos o agora mais tolerável.

Essa realidade é comum no caso de pessoas que estão descontentes com seus corpos e buscam de forma constante formas de transformá-los: por meio de exercício e/ou dieta. Não estou dizendo que há algo de errado nisso, mas quando enxergamos que não seremos plenamente felizes a não ser que essa transformação corporal aconteça, talvez esteja na hora de repensar.

Muitas vezes, a promessa do emagrecimento traz mais alegria do que o emagrecimento de fato. Tenho pacientes que emagreceram bastante e que acabaram constatando que nada de concreto havia mudado em suas vidas: o emprego era o mesmo, ele ainda estava solteiro e os pais continuavam chatos.

E se pudéssemos encontrar razões no agora para sermos felizes? E se essas razões contemplassem até mesmo a “imperfeição” do nosso corpo? E se percebêssemos que a verdadeira promessa de felicidade está na nossa transformação interior, e não exterior?

Boa semana a todos!

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